POSSIBILIDADES
NO ENSINO DE HISTÓRIA: AS LEIS ABOLICIONISTAS NO FACEBOOK
A
presente publicação tem como objetivo, ampliar os recursos metodológicos no
ensino de História, denotando o uso das redes sociais como material didático.
Para isso, foi escolhida a rede social Facebook, como exemplo, no sentido de
aproximar o estudante do objeto de aprendizagem por meio de um material
didático, onde o layout é habitual para os discentes. Para que a proposta desta
pesquisa fosse alcançada, foi escolhido como tema as leis abolicionistas do
período imperial, e a partir destas, criadas publicações seguindo o padrão de
layout da rede social, onde os principais personagens do contexto abolicionista
estão presentes, colocando seus posicionamentos como comentários destas
publicações.
Neste sentido, a construção da linha
temporal no Facebook, para explicar o contexto das leis abolicionistas, visa
proporcionar aos docentes uma estratégia didática que aproxime o aluno do tema
trabalhado. Considerando a maneira que esta rede social está difundida no meio
social dos alunos atualmente, utilizar este recurso para tornar mais acessível
a discussão de questões que envolvem o processo de abolição, bem como a
estruturação das relações sociais no Brasil, pode ser uma maneira atrativa e
eficiente de atentar os alunos acerca do tema. Conforme Caimi:
“Levar em conta o universo da
criança ou do adolescente não é, pois, abdicar do rigor intelectual ou do valor
do conhecimento histórico, mas garantir que a apropriação deste conhecimento
ocorra permeada de sentido e significação, resultando em sólidas aprendizagens”
(CAIMI, 2006, p. 24).
As
Leis Abolicionistas no Facebook
O professor, tendo conhecimento do
conteúdo disposto na Linha Temporal, terá um material rico em possibilidades de
problematização. Abre-se espaço para contextualizar os pensamentos vigentes na
época por diversos segmentos da sociedade, problematizando estes e atentando o
lento e tardio processo de Abolição da Escravidão em nosso país. É necessário
ter a compreensão que este recurso visa exemplificar aos alunos um contexto de
ideias, cabendo ao docente explorar esse contexto, para dimensionar juntamente
com os discentes a formação das relações sociais que estão presentes até hoje
em nosso país.
Analisa-se então, as leis
abolicionistas como reflexões de uma longa e conservadora transição da
principal mão-de-obra brasileira. Ainda que em 1831, o país tenha assinado a
Lei Feijó, a mesma não foi colocada em prática de maneira que era prevista,
ficando conhecia como “lei para inglês ver”, visto que foi assinada a partir de
pressões inglesas. Nas décadas que seguiram, uma série de países foram
gradualmente terminando com a escravidão em seus respectivos territórios, como
foi o caso do Uruguai (1842), por exemplo. Contudo, no Brasil já governado por
Dom Pedro II, o país assinou apenas em 1850 a lei Eusébio de Queiroz,
considerada a primeira lei efetiva voltada ao fim do tráfico de escravos. Cabe
então, a reflexão acerca do tema escolhido, as leis abolicionistas do Brasil.
Nesta estratégia didática foram contempladas a Lei Eusébio de Queiroz, que
proibiu o tráfico de navios negreiros no Atlântico, a Lei do Ventre Livre
assinada em 1871, tornando livres todos os filhos de escravas nascidos a partir
da assinatura da lei, a Lei Saraiva de Cotegipe, também conhecida como lei do
Sexagenário e a Lei Áurea que extinguiu a escravidão no Brasil. Todas estas
publicações tem como objetivo analisar o longo processo de abolição da
escravatura no país. Faz-se necessário pontuar que, ainda que estas leis fossem
avanços na luta por uma sociedade sem escravidão, elas possuíam caráter
conservador.
Fig.1
A Lei Eusébio de Queiroz de 1850,
apesar de ser considerada um importante avanço, acabou estimulando o tráfico
interno de escravos no Brasil. Na Imagem, nota-se diversos pontos como
consequência da assinatura da lei. Salientam-se o aumento gradual do fluxo de
imigrantes para o Brasil, bem como a continuidade do tráfico negreiro para o
país, ainda que em menor número.
Fig.2
A Lei do Ventre Livre assinada em
1871, ainda que declarasse livre os escravos nascidos após a assinatura da lei,
também mantinha o nascido sob a tutela do senhor de escravo até os 8 anos de
idade e após esta idade, o senhor de escravo tinha a opção de receber uma
indenização do império ou utilizar dos serviços do nascido até que o mesmo
completasse 21 anos de idade. Em termos práticos, ainda que o escravo tivesse
sua alforria aos 21 anos de idade, até lá o mesmo era explorado. Na imagem
percebe-se que a aprovação da lei era considerada um avanço, contudo, este avanço
fora muito tímido, visto que a mesma beneficiava muito mais os senhores de
escravos do que propriamente os escravizados.
Fig.3
Também foram produzidas publicações
acerca da Lei Saraiva-Cotegipe, que ficou conhecida como lei do sexagenário,
visto que a mesma garantia a liberdade dos escravos acima dos 60 anos. A lei
promulgada em 1885, considerava livre o escravo que ultrapassasse a barreira
dos 60 anos. Além de ser uma idade avançada para os padrões de expectativa de
vida da época, em alguns casos, a lei previa que o escravo prestasse mais 3
anos de serviço ao senhor, antes de obter sua alforria. Na imagem pode-se
perceber um pouco do contexto em torno da assinatura da lei. Com o uso de
ironia nos comentários e a alusão a grandes ícones abolicionistas do período, a
publicação proporciona ao docente amplo espaço de discussão em sala de aula.
Fig.4
A Lei Áurea declarou extinta a
escravidão no Brasil. Contudo, ainda que a Lei Áurea, assinada em 13 de maio de
1888, declarasse extinta a escravidão no Brasil, a mesma não previu nenhuma
organização para os escravos que enfim obtiveram sua liberdade. Sendo assim, em
maior ou menor grau, é possível perceber o caráter conservador que as leis
tiveram. No material da imagem, percebe-se vários pontos para problematização,
como o fato do Ceará ter extinguido a escravidão em 1884 e a pouco lembrada
participação de Rodrigo Augusto da Silva na assinatura da Lei Áurea. Estes
pontos assim como as colocações dos envolvidos na imagem possibilitam a
problematização do acontecimento com os discentes.
Nesta perspectiva, cabe ao docente
enquanto utiliza o material produzido, problematizar as leis, analisando que as
mesmas sempre assistiram os senhores de escravos, confirmando o conservadorismo
presente na sociedade.
A
Estratégia Didática
Analisando os benefícios do uso
desta opção metodológica para os estudantes, cabe pontuar que aumentar a gama
de possibilidades no ensino é uma prática que deve ser constante ao professor.
Mais constante ainda, deve ser a sensibilidade deste em analisar formas de
ensino que estejam mais próximas da realidade dos alunos. Neste sentido,
utilizar algo tão presente no cotidiano dos alunos para exemplificar um
contexto mais amplo é uma interessante estratégia metodológica. Logo, esta
atividade tem como objetivo principal contextualizar e problematizar o processo
abolição da escravatura a partir das leis abolicionistas criadas ao longo do
século XIX. Embora diversos materiais pedagógicos contemplem a questão
abolicionista, eles nem sempre denotam todos os atores que estiveram presentes
neste longo processo. Sob esta perspectiva, analisar de que forma se
constituíram as leis, proporciona aos discentes um conhecimento mais profundo
do que ter ciência do fato. Desta maneira é possível que o mesmo analise o
posicionamento dos envolvidos neste processo.
Esta análise é possível, em certa
medida, visto que os comentários dos personagens nas publicações foram
produzidos com uma linguagem acessível aos discentes. Enquanto que os diálogos
eram produzidos, fazia-se presente uma reflexão: como colocar o posicionamento
de determinado personagem na publicação e alcançar o estudante ao mesmo tempo?
Para isso, a linguagem foi adaptada, preservando a ideia e tornando-a palatável
ao entendimento do estudante.
Os jovens dos dias de hoje estão
amplamente ligados aos meios de comunicação e as redes sociais, utilizam-se do
facebook, do whatsapp, twitter e afins. O melhor meio é utilizar as próprias
redes sociais como ferramenta lúdica pedagógica para uma melhor, e, mais fácil
compreensão dos conteúdos históricos. Isso alia-se a ideia de atualização e
aperfeiçoamento do professor com as inúmeras mídias que se fazem presente no
meio.
O presente trabalho busca criar um
diálogo com personagens do processo abolicionista, utilizando-se de uma
linguagem atual, e de uma ferramenta utilizada por todos, ou quase todos, os
alunos. Com ironia, referencias, humor, e principalmente, muita história, as
leis abolicionistas chegam ao público de uma forma mais leve e com meios que os
alunos estão acostumados. Ainda, a ideia de retratar as leis abolicionistas
abre campo para mais temas, como escravidão, racismo, feminismo, gênero,
homofobia, xenofobismo, movimentos sociais, e tantos outros temas que os
educadores costumam ter receio de trabalhar.
Ulpiano Meses já colocava: “Não se
estudam fontes para melhor conhece-las, identificá-las, analisá-las,
interpretá-las, mas elas são identificadas, analisadas, interpretadas, e
compreendidas para que daí se consiga um entendimento maior da sociedade”.
(MENESES, 2003, p.26). E é isso que busca-se com a utilização da rede social,
como um paradigma virtual aliado a história vivida. E isso dá-se pela
enraização da falta de compreensão dos acontecimentos históricos que são
carregados na historiografia, que ainda se faz presente no que é ensinado em
sala de aula. E Por que não mostrar aos alunos que a história pode ser
interessante, através de meios bastante utilizados por eles? São ferramentas
que vão além do livro didático, do comodismo e da previsão das aulas. E que são
capazes de chamar atenção do aluno para temas importantes e que serão
formadores de criticidade e opinião dos mesmo.
A internet está dentro do nosso cotidiano,
e cada vez mais são indispensáveis para a população. Este fenômeno é recente, e
está cada vez mais intenso. Modificaram-se as relações, passando do real para o
virtual, e isso acontece dentro das salas de aulas. Mesmo com as constantes
proibições do uso do telefone nas salas de aula pelo projeto de lei n.º
2.246-a, de 2007, vedando o uso de telefones celulares nas escolas pulicas de
todo o país, com o parecer da Comissão de Educação e Cultura. Isso passou a ser
realizado escondido, dificultando a de confiança entre aluno e professor, que é
crucial para um melhor aprendizado. Fazer uso da rede social, do telefone, e do
facebook no meio acadêmico acaba por facilitar essa troca de experiências,
ajudando no aprendizado individual e coletivo. “Aprendemos pelo prazer, porque
gostamos de um assunto, de uma mídia, de uma pessoa. O jogo, o ambiente
agradável, o estímulo positivo podem facilitar a aprendizagem. “(MORAN, 2000,
p.9). Passa pelos meios de ensino de história a formação do caráter do aluno,
que pode vir a refletir no futuro. Ao utilizar a AS LEIS ABOLICIONISTAS NO
FACEBOOK, criamos mais um modo de ensinar, ajudando no pensamento e no
desenvolvimento dos indivíduos.
“Constitui-se hoje, para os
educadores do ensino fundamental e médio, um desafio muito grande ensinar
alunos que têm contato cada vez maior com os meios de comunicação e sofrem a
influência da televisão, rádio, jornal, vídeo-games, fax, computador, redes de
informações e etc. Como produzir uma boa aula? Como sair do tradicional giz e “cuspe”?
Como romper com as imposições de um ensino que parou no tempo?” (FERREIRA,
1999, p. 44).
Neste sentido, esta estratégia
didática mais de um benefício. Por um lado ela oferece ao aluno interação com o
objeto de estudo, proporcionando um contato mais próximo, que tenha significado
para o mesmo. Sob outra perspectiva, o uso do layout da rede social amplia as
discussões do uso da mesma em benefício do ensino, situação que diverge muito
dentro dos bancos escolares. Outra leitura é o benefício das publicações em si,
visto que para a criação delas é necessário uma prévia pesquisa por parte do
docente, pesquisa esta que o estudante deve ter consciência. O aluno deve ter
contato com estas informações para que haja maiores dados, no sentido
problematizar o contexto do período estudado.
Referências
Marília Guaragni de Almeida,
mestranda em História no Programa de Pós-Graduação da Universidade de Passo
Fundo.
Gustavo Henrique Kunsler Guimarães,
mestrando em História no Programa de Pós-Graduação da Universidade de Passo
Fundo.
CAIMI, Flávia Eloisa. Por que os
alunos (não) aprendem História? Reflexões sobre ensino, aprendizagem e formação
de professores de História. Tempo, v. 11, n. 21, 2006.
FERREIRA, Carlos Augusto Lima.
Ensino de História e a incorporação das novas tecnologias da informação e
comunicação: uma reflexão. Revista de História Regional, v. 4, n. 2, 2007.
MENESES, Ulpiano T. Bezerra de.
Fontes visuais, cultura visual, História visual. Balanço provisório, propostas
cautelares. São Paulo. 2003.
MORAN, José Manuel. Informação e
comunicação na educação. Programa de Formação Continuada Mídias na Educação,
SEED/MEC, v. 1, 2008.
Muito bacana e bem planejada a ideia! Parabéns!
ResponderExcluirIsso me remete a uma questão atual no ambiente escolar: na opinião de vocês, o uso de aparelhos celulares pode ajudar no ensino e pesquisa, sendo incluído nas atividades de sala de aula? Isso parece viável?
saudações, excelente texto! =)
André Bueno
Boa tarde André, obrigada pelo seu comentário e por sua pergunta!
ExcluirA respondendo, eu sou professora de ensino fundamental e médio e sim, uso o celular em sala de aula, mesmo na escola que leciono sendo proibido o uso. Com a autorização da direção e o consenso de todos os alunos, organizo atividades que levam a a utilização do celular, e todas elas são realizadas da melhor maneira possível. Claro, existem casos onde os alunos não estão com vontade de fazer a pesquisa, ou o trabalho solicitado pelo professor, e o facebook e wpp passam a ser mais interessantes. Mas, ao meu ver, como incentivadora da utilização do celular e das mídias sociais em sala de aula, acho necessário um planejamento do professor e o total apoio dos alunos para que os objetivos sejam alcançados. A tecnologia está ao nosso alcance, nossos alunos sabe disso, o que resulta em uma necessidade, de nós, professores a utilizarmos a favor da educação e do aprendizado.
Grata pela participação
Marília Guaragni de Almeida - Mestranda em história pela Universidade de Passo Fundo
Olá André Bueno, obrigado pelo comentário! Respondendo a sua pergunta, partilho da opinião de minha colega, visto que entendemos que o processo de aprendizagem deve ser significativo ao discente. Logo, toda ação que contribua para que o mesmo aproxime-se do objeto de estudo é válida. A ampliação das abordagens metodológicas no ensino, deve estar alinhada com os avanços tecnológicos, isso inclui o uso de aparelhos celulares.
ExcluirGustavo Henrique Kunsler Guimarães
Muito bacana a proposta, com a intensa utilização das mídias sociais, acredito que em um futuro não muito distante, seja inconcebível o trabalho do professor sem a utilização de recursos como a internet. Diante disso e pensando em sua abordagem, gosto muito dessa utilização do conteúdo com suas problematizações no layout do facebook, mas como é a produção deste recurso? Já existe historiadores o produzindo? ou fica a cargo do professor preparar todo esse layout? e se sim, como?
ResponderExcluirRayssa Eutália Gurjão Coutinho Borges
Boa tarde Rayssa, obrigada pelo comentário e pelos elogios, somos gratos pela tua participação!
ExcluirPois bem, existem alguns meios, como aplicativos para celular, ou sites que se pode recriar essas conversas. Mas, esse nosso foi construído com o auxilio do corel.
Existe um historiador que fez toda a questão da segunda guerra mundial, neste mesmo modelo das leias. Caso você se interesse, ele disponibiliza na internet. Nosso sonho, meu e do meu grande amigo e colega Gustavo, um dia, quem sabe, é conseguir fazer mais modelos como este, tendo como temática gênero, guerras, revoltas, causas sociais.. Mas, isso é um projeto para o futuro.
Novamente, agradeço sua participação!
Marília Guaragni de Almeida
Olá Rayssa, agradecemos seu comentário! Concordo com a fala de minha colega e acrescento que, existem diversos aplicativos disponíveis para download que prestam este serviço. Assim, estas atividades proporcionam indiretamente mais de uma possibilidade em sala de aula. Além do ensino acerca do tema abordado, deve ser problematizado com os estudantes, o uso destes aplicativos de maneira pedagógica e lúdica e não como instrumento para fake news, por exemplo. Este tipo de abordagem proporciona a possibilidade de um diálogo conscientizador.
ExcluirComo minha colega Marília pontuou este foi produzido no Corel. Caso tenhas interesse posso disponibilizar os arquivos, que podem ser transformados e adaptados de acordo com sua necessidade.
Gustavo Henrique Kunsler Guimarães
Achei super bem sacado, inclusive me interessei em utilizar. A que aplicativos se refere? Poderia citar?
ExcluirMonaquelly Carmo de Jesus
Boa tarde Marília e Gustavo!
ResponderExcluirAchei a proposta muito bacana. Penso que é nosso dever nos aproximarmos do cotidiano do estudante e trazer isto para sala de aula. Afinal, eles já utilizam as redes sociais, então é um desafio trazermos isto para o ensino.
Também sou professora de Ensino Fundamental. Talvez outra estratégia legal seria trabalhar determinado tema com os estudantes e solicitar a eles que criem as próprias postagens, transformando a linguagem do passado para a atual, mobilizando assim o pensamento histórico.
Parabéns pela proposta! Em sala de aula temos que ser sempre criativos!
Boa tarde Carolina!
ExcluirMuito obrigada pelo comentário, e sua colocação é extremamente pontual e útil. Com toda a certeza os alunos iriam estar extremamente interessados em realizar a atividade!
Obrigada por sua participação
Marília Guaragni de Almeida
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMarília e Gustavo,
ResponderExcluirGostei muito (muuito mesmo!) da proposta apresentada pelo texto. Sou licencianda em História/UFRGS e estou fazendo agora o estágio obrigatório no Ensino Médio e a leitura do texto me inspirou a pensar alguma atividade semelhante para os alunos, dentro do ensino da Revolução Francesa.
Hoje mesmo estava lendo outro texto aqui do simpósio sobre didática da história e história pública (http://ensimpohis2018.blogspot.com.br/p/asnarrativas-historicas-fora-da.html) que vai ao encontro da proposta de voces no sentido de entender que as aulas de História são apenas uma das formas pelas quais hoje acessamos o passado, e que a narrativa histórica se produz e difunde em diversos meios.
Achei a atividade incrível pela sua capacidade de mobilizar tanto este conhecimento "disciplinado" quanto esta nova linguagem que é possivelmente hegemônica no cotidiano dos alunos.
Fiquei na dúvida, porém, sobre a forma de uso desse recurso nas aulas. Foi utilizado como base para o ensino ou como um complemento a alguma aula anterior? Fico com a dúvida sobre a possibilidade de que esta outra forma de acesso ao passado acabe simplificando um processo histórico mais complexo.
Abraços!
Carolina Boschi Monteiro
Boa tarde Carolina!
ExcluirMuito obrigada pelo seu comentário e pelos elogios, e este texto que tu se refere condiz muito com nossa ideia!
A respeito da sua pergunta, a ideia é sempre complementar ou iniciar uma aula, nunca ser apenas esta ferramenta principal. Pois ela tem o intuito de informar, divertir e mostrar aos alunos que a história do passado pode ser relacionada com as ferramentas que eles vivenciam hoje!
Novamente, obrigada pela participação, abraços!
Marília Guaragni de Almeida
Parabéns queridos colegas! Vocês sempre foram mestres dos estágios!
ResponderExcluirAbraços!