Ivan Francisco Viana de Lima e Márcio Douglas de Carvalho e Silva


EDUCAÇÃO ESCOLAR E NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS FUTURAS


Introdução

O perfil do aluno do século XXI está relacionado às transformações que a sociedade atual vem sofrendo. O acesso a dispositivos ligados a internet possibilitou conhecer outros contextos mundo a fora e compará-los com sua realidade. Esse novo indivíduo que acompanha as mudanças e se identifica com elas, exige uma educação mais contextualizada, ou seja, escolas com estruturas e professores capacitados para orientá-los a conviver com os novos tempos.

É até contraditório, o aluno fora da escola está a todo momento em contato com as novas tecnologias, acessando todos os tipos de informação, comunicando-se rapidamente com pessoas em várias parte do mundo e na sala de aula receber uma educação limitada a exposição do assunto pelo professor utilizando quadro acrílico, pincel e apagador sem utilizar nenhum recurso tecnológico mais sofisticado presente no dia-a-dia dos estudantes. Dessa forma, a escola acaba não exercendo nenhum tipo de atração e se torna incapaz de auxiliar a nova geração a produzir conhecimento próprio para seu tempo.

O conceito de novas tecnologias é bem amplo e abrange muitos produtos lançados nos últimos tempos no mercado consumidor, por isso, restringimos ao uso de aparelhos com acesso à internet como celulares e computadores. Isso porquê, entendemos que há uma grande difusão desses aparelhos entre os alunos ao tempo que a escola ainda não conseguiu inserir esses novos instrumentos de transmissão da informação no seu processo de ensino aprendizagem.

Há também as limitações que os alunos têm no acesso a uma internet de qualidade. Isso interfere na formação dos indivíduos quando os priva do contato com o mundo contemporâneo e diminui a relação com o conhecimento. Neste sentido, a educação deve contemplar as necessidades e o direito que os jovens têm de conhecer e usufruir dos mecanismos que os inserem nos meios sociocultural, pois na sociedade da informação onde a internet democratiza o conhecimento, indivíduos sem habilidades de manusear os mecanismos de interação, serão inúteis tanto para o mercado de trabalho quanto para integrar a sociedade contemporânea, algo que está disposto na própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN, quando diz que “a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social”, para tanto, é de suma importância que a escola se adéque as exigências que propõem o mercado.

O presente artigo tem como objetivo conhecer o perfil do estudante de Ensino Médio de uma escola pública da cidade de Altos-PI, assim como, analisar o papel da escola na educação da nova geração ligada ao mundo tecnológico. Para tanto, a pesquisa desenvolvida utilizou questionário com perguntas objetivas para serem respondidas pelos alunos de acordo com as alternativas que mais se identificarem. Mantivemos contanto com os estudantes pelas redes sociais onde foi enviado o formulário com as perguntas seguido de um gabarito para que os mesmos colocassem as alternativas escolhidas.

Os motivos que levaram a pesquisar sobre educação e novas tecnologias foram a necessidade de conhecer um pouco mais dos anseios dos alunos ligados ao mudo das tecnologias, as práticas que lhes auxiliam a conviver em harmonia com este mundo, entender o papel da escola e dos professores no contexto das mídias e como devem atuar para que ambos não divirjam da realidade dos alunos, uma vez que,  percebe-se que os jovens estão cada vez mais ligados a tecnologia e os benefícios que lhes são atribuídos. Assim, a pesquisa tem grande relevância para os estudos sobre educação e novas mídias, assim como, para profissionais que procurem conhecer um pouco mais dos anseios que estudantes têm em se inserir nos padrões sociais contemporâneos, além disso, alerta as instituições de ensino para uma maior abordagem dos instrumentos de socialização para que possam atrair o público jovem para as questões ligadas ao conhecimento.

O papel da escola na educação da geração conectada ao mundo tecnológico

A educação enfrenta novos desafios. Romper com o modelo tradicional de ensino e inovar as práticas pedagógicas devem ser as metas futuras dessas instituições, para se adaptar ao perfil do novo estudante. A escola que antes era vista como local do conhecimento e a única responsável por sua difusão hoje perde espaço para as novas mídias. Via de regra, é através da tecnologia que a geração atual se insere na sociedade. Isto não pode ser ignorado pela escola. Em vez disso, a mesma deve invar o uso das novas tecnologias, com o intuído de orientá-los a problematizar e encontrar soluções viáveis para os transtornos provocados pelo mundo virtual.

Diferente de outros momentos, a juventude atual convive com um grande fluxo de informações.  A grande questão é como todos esses dados gerados constantemente pelos dispositivos conectados ao mundo através da internet serão processados e selecionados apenas os que realmente tenham utilidade?

“Quando quantidades crescentes de informação são distribuídas a uma velocidade cada vez maior, torna-se progressivamente mais difícil criar narrativas, ordens ou sequências de desenvolvimento. Os fragmentos ameaçam se tornar hegemônicos. Isso tem consequência para as maneiras como nos relacionamos com o conhecimento, o trabalho e o estilo de vida num sentido amplo.” (BAUMAN, 2013, p 35).

Neste sentido, as mídias, ao tempo que tornam as notícias mais acessíveis também as fragmentam. Isso pode dificultar a compreensão de alguns questionamentos importantes para o desenvolvimento do saber e clareza dos assuntos ligados a realidade do mundo que vivemos.

De qualquer forma, o acesso as tecnologias não pode ser visto apenas como luxo nem muito mesmo está ligado a uma única classe social. A internet trouxe novos instrumentos de interação com o mundo. Além de ser uma fonte inesgotável de informação, também, quando há inclusão digital, democratiza o conhecimento.

“O acesso ao material impresso sempre foi limitado a uma camada bastante pequena da população, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil: a compra de livros e mesmo de jornais e revistas está acima das posses da maioria das famílias, e o acesso a bibliotecas públicas também é reconhecidamente precário. Assim, um único computador ligado à internet, mesmo que de forma limitada amplia significativamente, para os grupos periféricos, as possibilidades de acesso à informação.” (RODRIGUES JUNIOR, 2009, p.187).
      
Essas possibilidades oferecidas pela rede mundial é também uma inclusão social, todos temos direito ao conhecimento. Quando a oferta for limitada haverá desigualdade, pois, restringido a informação a uma parcela da população a outra não terá condições de competir igualmente no mercado de trabalho. Há quem considere o acesso as tecnologias como um direito fundamental Pes (2015), visto que, viabiliza determinados serviços oferecidos pelas repartições públicas como: inscrições em vestibular, acompanhamento do processo, escolha do curso, resultados das provas e classificação, além da matricula.

O conhecimento deve abrir caminho para os novos tempos, e as instituições de ensino devem estar à frente das novas estruturas sociais para conduzir os sujeitos juntos aos recentes desafios que acompanham as inovações do mundo contemporâneo.  De qualquer forma, adotar o novo não quer dizer que o conhecimento produzido por outros meios seja descartado.

“É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas o cronológico. O velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo.” (FREIRE, 2016, p. 36-37)

A educação precisa está sempre inovando e mantendo-se próxima dos acontecimentos para que possa desenvolver mecanismo de interação com seu público. O perfil dos novos estudantes, mostrado na pesquisa, apresenta múltiplos desafios para o ensino, mas também aponta os rumos que a educação precisa seguir para se fazer presente no dia a dia dos adolescentes.

O conhecimento adquirido pelos jovens, fora da sala de aula, não pode ser desprezado e posto de lado como se não fizesse parte da formação desses indivíduos, pois, “ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar.” (BRANDÃO, s/n) assim, a escola precisa utilizar a experiência que o aluno leva para sala de aula e desenvolver junto ao educando uma visão crítica da vida em sociedade.

“Portanto, a cada nova geração, a sociedade se encontra em presença de uma tábua quase rasa sobre a qual ela deve construir novamente. É preciso que, pelos meios mais rápidos, ela substitua o ser egoísta e associal que acaba de nascer por um outro capaz de levar uma vida moral e social. Esta é a obra da educação, cuja grandeza podemos reconhecer. Ela não se limita a reforçar as tendências naturalmente marcantes ocultas que só estão esperando para serem reveladas. Ela cria um novo ser no homem.” (DURKHEIM, 2014, p.55).


Enfrentar os desafios que as sociedades impõem aos sujeitos é uma missão que as instituições responsáveis pelo ensino devem encarar, se o mercado estimula o consumo e faz dos jovens potencias consumidores de produtos que logo serão trocados por outros que substituirá o antigo, se os produtos consumidos modificam a visão de mundo das pessoas por conceber contados além das fronteiras construída sobre as antigas limitações tecnológicas, se as transformações que ocorrem não tem limite nem direção e os indivíduos se acham perdidos ao ponto de não conhecer as consequências futuras das suas ações. A educação tem que se adequar aos novos tempos e auxiliar o homem no reconhecimento dos espaços de convívio e nas possibilidades de transformá-los em ambientes saudável para a coletividade.

Outro desafio que a escola encontrara é a desigualdade no acesso as tecnologias de ponta. Isso porque o universo escolar constitui-se de um público de origem diversificada e o processo de ensino-aprendizagem tem que balizar as diferenças para manter uma inclusão dos menos favorecidos pela limitada bagagem cultural que dispõem.

“Por exemplo, as enquetes sobre a audiência radiofônica mostram que a posse de aparelhos de rádio e televisão é muito desigual entre os diferentes meios sociais; e inúmeros indícios permitem inferir que as desigualdades se refletem não somente na escolha dos programas vistos ou ouvidos (escolha que depende estreitamente do nível de instrução, tanto quanto a frequência a museus ou a concertos), mas também, e sobretudo, no tipo de atenção dedicada. Sabe-se, com efeito, para usar a linguagem da teoria da comunicação, que a recepção adequada de uma mensagem supõe uma adequação entre as aptidões do receptor (aquilo que chamamos grosseiramente de sua cultura) e a natureza mais ou menos original, mais ou menos redundante, da mensagem. Essa adequação pode, evidentemente, realizar-se em todos os níveis, mas é igualmente evidente que o conteúdo informativo e estético da mensagem efetivamente recebida tem tanto mais chances de ser mais pobre, quanto a “cultura” do receptor for ela própria mais pobre.” (NOGUEIRA e CATANI, 2010, p. 61)


Sendo assim, o nível de instrução que os alunos receberem em casa e ou na escola influencia nas escolhas que farão ao entrar nas redes. O papel da educação na era da informação é orientar a sociedade sobre o consumo e a seleção de conteúdos que são disponibilizados na mídia, isso porque, a quantidade de dados gerados nos ciberespaços, além de grande, nem todos podem ter uma confiabilidade.

Segundo Bourdieu apud Nogueira (2002), defende o caráter social das atitudes e comportamentos individuais, pois, “os gostos mais íntimos, as preferências, as aptidões, as posturas corporais, a entonação de voz, as aspirações relativas ao futuro profissional, tudo seria socialmente construído.” (NOGUEIRA, 2002, p. 19), Nessa perspectiva, as pretensões futuras recebem influência do mundo virtual, já que é nesses espaços que se constrói as novas relações com o mudo.

Assim como a sociedade, a escola tem a responsabilidade de capacitar os indivíduos para atuarem em sociedade. As maiores críticas ao mundo virtual estão nas questões ligadas as relações que se aglutinam nas redes sociais. Lugares onde as subjetividades afloram por um sentimento de liberdade sem precedentes. Conflitos ideológicos e posturas agressivas expõem pessoas, crenças, origens, sexualidade e muitos outros aspectos da vida em sociedade que podem ser melhor debatidos por indivíduos mais instruídos e consciente do seu papel juntos ao modelo social que vigora tanto nos espaços físicos como nos virtuais.

Mas como incorporar às novas tecnologias as salas de aula? No que o uso dos aparelhos modernos de comunicação podem ajudar na educação dos jovens? Como ficam os conhecimentos construídos sem a sofisticação dos dispositivos contemporâneos? Sempre existirá novas perguntas para novos desafios. E como a análise se faz no tempo presente, as respostas são construídas juntamente com os experimentos, ou seja, num mundo em que as tecnologias fazem parte do dia-a-dia dos indivíduos e que suas ações quase sempre são mediadas por elas, quanto se coloca o aluno em uma sala ele leva junto o conhecimento que adquiriu com os mecanismos de interação social.

Muitas das respostas para os problemas da “vida real” são encontrada no mundo virtual. Como já foi mencionado, as próprias tecnologias são desafios para os novos consumidores, pois sempre que lançadas no mercado os usuários devem adquirir outras habilidades, essas que rapidamente são alcançadas numa consulta no Google que leve a um endereço que tenha explicações para dúvidas levantadas no cotidiano dos alunos. E por que as respostas para as indagações feitas pelos professores não podem ser procuradas nos espaços virtuais, assim como, as dúvidas construídas nos ciberespaços levadas para sala de aula para serem discutidas? Isso não ajudaria na educação dos jovens? As novas técnicas seriam dispositivos que agregariam novos conhecimentos e não substituiriam os já desenvolvidos em outras espaços e por mecanismo diferentes.

“Não se trata de incorporar acriticamente a tecnologia no tecido social, educativo e comunicativo. O que estamos requerendo, sobretudo nos países consumidores, não produtores de novas tecnologias. Como os latino-americanos, é uma série de estratégias que permitam a nossas sociedades aproveitar o potencial da tecnologia para nossos próprios fins e de acordo com as nossas peculiaridades culturais, científicas e tecnológicas.” (GÓMEZ, 1999, p. 58)

Portanto, é fundamental que as tecnologias, que já foram incorporas pela sociedade, ganhem real atenção das instituições de ensino. Para isso, a escola deve desenvolver estratégias que permita a introdução dos novos mecanismos de interação no processo de ensino aprendizagem, além disso, desenvolver nos alunos uma visão crítica da utilização da internet e seus benefícios.

Referências

Ivan Francisco Viana de Lima – Licenciado em História, Especialista em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana - UESPI
Márcio Douglas de Carvalho e Silva – Licenciado em História, Especialista em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – UESPI, Mestre Em Antropologia – UFPI.


BAUMAN, Zygmut.  Sobre educação e juventude: conversas com Ricacardo Mazzeo. Rio de Janeiro: Zahar. 2013.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1992579/mod_resource/content/1/O%20que%20e%20educa%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso 10/02/2017)

DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. Petrópolis: RJ: vozes, 2011.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. 54° Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

GÓMEZ, Guillermo Orozco. Comunicação, educação e novas tecnologias: tríade do século XXI. Goiânia, Brasil, UFG, 1999.

NOGUEIRA, Cláudio Marques Martins, NOGUEIRA, Maria Alice. A sociologia da educação de Pierre Bourdieu: limites e contribuições. Educação & sociedade, ano XXIII, nº 78, Abril, 2002.

NOGUEIRA, Maria Alice, CATAI, Afrânio. Escritos de educação. 11. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

PES, João Hélio Ferreira. O direito fundamental Implícito de acesso as novas tecnogias da informação e comunicação. V congresso Iberoamericano de investigadores e docentes de direito e informática. 27 a 29 de maio. Santa Maria, RS, 2015.

RODRIGUES JÚNIOR, Adail Sebastião. Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. 2.ed. Rio de Janeiro: Singular, 2009.



13 comentários:

  1. Boa tarde colegas,
    Parabéns pelo trabalho. Aproveitando as questões que vocês levantam, gostaria de perguntar: como enfrentar o 'conflito de gerações' entre alunos e professores na utilização das tecnologias?? Vocês percebem essa dificuldade na suas práticas, ou acham que essas diferenças estão sendo superadas?
    Obrigado e um bom debate.

    Israel da Silva Aquino

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  2. Israel, obrigado pela colaboração. Nossa pesquisa teve como objetivo perceber como os alunos utilizavam as tecnologias para estudar: se faziam uso frequente, e como faziam. Apesar de não termos focado nos professores e sim nos alunos, a sua pergunta não deixa de mostrar uma proposta de pesquisa futura, pois sabemos que muitos professores ainda resistem fazer uso das tecnologias disponíveis na atualidade na sala de aula.

    Márcio Douglas de Carvalho e Silva

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  3. Claudenilda Mota Carvalho11 de abril de 2018 às 12:44

    Levando em consideração o conteúdo da pesquisa e diante das novas gerações que a cada dia tem,desde de muito cedo,acesso à aparelhos eletrônicos geradores de informação e conhecimentos, a pergunta é,a que momento a escola pode ou deve inserir essas novas tecnologias no cotidiano escolar dos aluno?
    somente no ensino fundamental ou também poderíamos começar a introduzir tais aparelhos com acesso a internet,por exemplo, nas series anteriores a estes como ferramentas pedagógica?

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    1. Claudenilda Mota, boa noite. Ótimo questionamento. Acredito que a inserção da tecnologia em sala de aula deve se adequar ao público alvo para que a utilização não só sirva como uma ferramenta pedagógica, mais também, como forma de educar o aluno para conviver em harmonia com as novas tecnologias fora do âmbito escolar.
      Ivan Francisco Viana de Lima

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  4. Olá, boa noite e parabéns pelo artigo!
    Educação escolar e novas tecnologias são assuntos que geram muitas discussões por parte dos profissionais da educação, uns a favor, outros contra. Como vocês colocaram, e muito bem, no artigo, "o perfil do aluno do século XXI está relacionado às transformações que a sociedade atual vem sofrendo. O acesso a dispositivos ligados a internet possibilitou conhecer outros contextos mundo afora e compará-los com sua realidade. Esse novo indivíduo que acompanha as mudanças e se identifica com elas, exige uma educação mais contextualizada, ou seja, escolas com estruturas e professores capacitados para orientá-los a conviver com os novos tempos". Diante disso, vemos principalmente a falta de capacitação e às vezes, de contato dos professores com as tecnologias, uma herança ainda dos cursos de licenciaturas, ou mesmo do antigo magistério, que não disponibilizam e disponibilizavam disciplinas, leituras sobre o assunto. Em relação a isso, como vocês vêem o futuro dessas tecnologias em sala de aula, levando em consideração a falta de capacitação, de interesse, e a negação por parte de alguns professores em utilizar as tecnologias como ferramenta de ensino na sala de aula?

    Priscila Nascimento Marcelino

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    1. Obrigado, Priscila Nascimento.
      Certamente a formatação é muito importante e deve seguir o processo e os avanços tecnológicos. Educar em uma sociedade conectada as redes é um grande desafio para os professores. As novas tecnologias ampliaram o acesso à informação e passaram a fazer parte da vida dos alunos, por isso, a importância de adequa - las também ao processo de ensino aprendizagem.
      Ivan Francisco Viana de Lima

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  6. Olá comunicador , sua pesquisa sem duvida se mostra dentro do fluxo de artigos que li onde buscavam compreender o papel da escola no meio social, e a importancia dela para a vida do aluno, entretanto gostaria de saber se durante a sua pesquisa, os alunos expressaram o porque a escola é ou não atrativa ? ou o que eles esperam da escola , e se ao inserir as tecnologias que o prezado comunicador sugere, diminuirá ou auxiliará a diminuir o numero de alunos que entram na chamada evasão escolar, seria então as novas tecnologias no ensino um produto para combater a evasão ?

    atenciosamente , boa noite.
    Eliandra Gleyce Dos Passos Rodrigues.

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    1. Olá, boa noite.
      Eliana rafaela, Veja:
      "É até contraditório, o aluno fora da escola está a todo momento em contato com as novas tecnologias, acessando todos os tipos de informação, comunicando-se rapidamente com pessoas em várias parte do mundo e na sala de aula receber uma educação limitada a exposição do assunto pelo professor utilizando quadro acrílico, pincel e apagador sem utilizar nenhum recurso tecnológico mais sofisticado presente no dia-a-dia dos estudantes."
      Assim, a não adequação aos recursos tecnológicos incorrerá numa contradição, pois , a escola deve se adequar a realidade social do seu público alvo. Dessa forma, a escola se tornado atrativa , a evasão escolar diminuiria.
      Ivan francisco viana de lima

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  7. Levando em consideração o conteúdo da pesquisa e diante das novas gerações que a cada dia tem,desde de muito cedo,acesso à aparelhos eletrônicos geradores de informação e conhecimentos, a pergunta é,a que momento a escola pode ou deve inserir essas novas tecnologias no cotidiano escolar dos aluno?
    somente no ensino fundamental ou também poderíamos começar a introduzir tais aparelhos com acesso a internet,por exemplo, nas series anteriores a estes como ferramentas pedagógica?
    Claudenilda Mota Carvalho

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    1. Boa noite, Nalda Mota.
      Acredito que a inserção da tecnologia em sala de aula deva se adequar ao público alvo para que a utilização não só sirva como uma ferramenta pedagógica, mais também, como forma de educar o aluno para conviver em harmonia com as novas tecnologias fora do âmbito escolar.
      Assim, não dependerá da série , e sim do momento e envolvimento dos alunos com as novas tecnologias. De qualquer forma, a escola pode optar por utilizar as novas tecnologias como ferramenta pedagógica nas séries anteriores ao ensino fundamental tanto como forma de inclusão digital como para auxiliar no processo de ensino aprendizagem.
      Ivan Francisco Viana de Lima

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  8. Parabéns pela comunicação. Vou trabalhar seu texto em pelo menos uma das três disciplinas que estou ministrando. Queria saber como você tem usado as TDIC's em sala de aula?
    Rosilene Dias Montenegro.

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  9. Obrigado, Rosilene Dias Montenegro.
    Minha experiência com as novas tecnologias na escola ampliaram o ambiente de sala de aula e ajudaram a desenvolver a curiosidade e a criatividade dos meus alunos. A prática vai desde uma simples pesquisa no Google até a produção de documentários utilizando ferramentas de formatação de vídeos e fotos.
    Ivan Francisco Viana de Lima

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