DESMISTIFICANDO
OS CONTEÚDOS DAS REDES SOCIAIS: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DE POSTAGENS DA
INTERNET
Um dos grandes
desafios contemporâneos no âmbito educacional é a competição com os meios de
entretenimento, principalmente os digitais - redes sociais e jogos online - os
quais se apresentam muito mais atrativos e se tornaram instrumentos de fácil
acesso. Tais ambientes têm se mostrado cada vez mais ativos e atuantes na
formação e informação de crianças, adolescentes e jovens, que nasceram num
contexto profundamente permeado pela tecnologia. E em muitos casos, os
conteúdos propagados nas redes sociais competem diretamente com o conhecimento
escolar trabalhado pelos professores, na sala de aula, que acaba por ser
secundarizado. Visto como um ambiente democrático, a internet tornou-se um
local em que qualquer pessoa tem possibilidade de expressar o que pensa e
apresentar seu ponto de vista sobre diversos assuntos, mesmo que suas ideias
não sejam embasadas em um conteúdo com sustentação científica, filosófica ou
mesmo empírica, o que contribui para que se tomem fragmentados, distorcidos e
até equivocados sobre determinados assuntos. Com isso, muitos se aproveitam do
imediatismo da vida social moderna e da despreocupação de alguns usuários para
divulgar conteúdos sem a mínima criteriosidade e profundidade que carecem para
sua compreensão (PRENSKY,
2001).
Há nas redes
sociais uma gama de discursos aparentemente bem construídos e bem
fundamentados, os quais acabam sendo vistos como verdades, e uma maioria dos
usuários destas mídias de interação não se preocupam em buscar averiguar o
quanto daquilo é falacioso e o quanto é real. Desta forma, muitos estudantes
chegam em sala de aula com opiniões formadas sobre certos assuntos, e têm
muitas vezes por base discursos surreais, que fogem do debate científico. Ao
tomar conhecimento deste contexto de acirrada concorrência, as instituições de
ensino devem buscar estimular seus estudantes para que analisem de forma
crítica as informações e discursos históricos que circulam nas redes sociais e
na internet de forma geral, para que não reproduzam falsas ideias e falsas
narrativas. As ideias e conteúdos que circulam na internet orientam posições e
comportamentos de muitos estudantes, por isso nossa preocupação com tal
dimensão. Não se pretendemos sugerir o desuso das redes sociais, mas mostrar
que seus conteúdos podem, se bem trabalhados, ser uma fonte pertinente para
discussões em sala de aula, e também, reforçar o pressuposto da instituição
escolar enquanto espaço do conhecimento científico, filosófico e artístico
(MARTINS, 2011).
Dado esse contexto,
de avanços do uso das tecnologias e das mídias, a necessidade social da escola
e do processo de escolarização não perde seu caráter e função de promover o
acesso aos conhecimentos científicos historicamente produzidos. Além disso, em
vistas da precariedade que se produzem alguns conteúdos midiáticos, se reforça
a pertinência da instituição escolar de discuti-los e instrumentalizar os
estudantes com conhecimentos críticos que lhes possibilitem outra forma de
compreensão da realidade e a sua transformação. Aos professores, nesse sentido,
cabe a função de se apropriar de uma gama de instrumentos teórico-metodológicos
e concomitantemente de conteúdos presentes nas mídias que os estudantes acessam
e utilizá-los no processo educacional, pois a função da escola é propiciar a
aprendizagem dos conhecimentos científicos, no entanto não é diretamente o
científico que se leva aos estudantes na Rede Básica de Ensino, mas um saber
escolarizado, isto é, adaptado, didatizado à cada faixa etária (MARTINS, 2011;
GASPARIN, 2012).
Uma prática docente
dialética parte das vivências dos estudantes, a trabalha por meio de análises
críticas, teorizações, problematizações, instrumentalização e visa instigar os
questionamentos da prática social dos estudantes. Estamos de acordo que a
escolarização visa a transformação dos conhecimentos e práticas dos estudantes.
Portanto, defendemos que se utilize memes e conteúdos presentes nas redes
sociais, mas que não se limite aos mesmos, as posições e comportamentos que se
expressam, por meio desses. Para tanto, além de conteúdos do currículo, os
professores precisam atentarem-se para as grandes questões sociais, demarcando
que os conhecimentos são decorrentes de necessidades sociais, econômicas,
políticas e culturais (GASPARIN, 2012).
Como exemplo de
equívocos históricos expostos como verdades no meio digital, apresentaremos
alguns conteúdos que têm sido publicados de forma distorcida e equivocada em
redes sociais de grande acesso, como Facebook
e Twiter. O uso das imagens - como os
famigerados “memes” e vídeos acessados na internet, que na maioria das vezes
são construídas com teor cômico, consiste em levá-los para a sala de aula e
buscar desconstruir as falsas ideias, demonstrando historicamente quais as
intenções implícitas nas afirmações apresentadas e quais são as outras versões
existentes, priorizando as elaboradas por meio da investigação com rigor
científico. Faz-se ainda pertinente expor o caminho percorrido na elaboração de
cada posição presente nos conteúdos.
Dentre os conteúdos
históricos que se mostram com maior recorrência no meio digital, a falsa ideia
de que o nazismo seria de esquerda têm se apresentado um tanto recorrente e
gerado incansáveis debates. Um dos argumentos mais utilizados pelos grupos que
fazem esta afirmação refere-se ao fato de que no nome do partido alemão
constava o termo socialista (Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores
Alemães). Esta confusão de conceitos merece ser melhor explanada pelos
professores, visto que, o termo não representava a ideologia que embasava o
governo de Hitler, que tinha aspirações muito distintas do governo socialista
da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), a qual é
constantemente comparada com o governo nazista alemão (SOUZA, 2015). Vale ainda
ressaltar que o debate sobre o nazismo ser de esquerda ou de direita é uma
discussão surgida há pouco tempo na internet, pois é praticamente unanimidade
entre os historiadores a afirmação de que o governo nazista tem características
que se enquadram na extrema direita. O entrave parece ter sido colocado por
alguns grupos da direita na tentativa de desqualificar os movimentos de
esquerda e invalidar suas lutas, por isso, é preciso explicar os pontos nos
quais são colocados como características de esquerda, relativizar e discutir
características que efetivamente parecem ser construídas pelos adversários da
esquerda com intenções políticas, econômicas e sociais.
Outro tema que tem
se apresentado bastante polêmico nas mídias digitais é o que tange aos
conceitos e ideias dos sistemas socialistas e comunistas. Há falsas e
distorcidas imagens formadas sobre o que são estes sistemas, sendo as mesmas
imediatamente remetidas a sistemas políticos e econômicos que existem ou
existiram, como a China, Cuba e a URSS. Contudo, ao trabalhar estes temas em
sala e apresentar os conteúdos que circulam nas redes, é relevante expor que,
conforme destaca Tonet (2012), o socialismo nunca existiu na realidade tal como
foi projetado, e por isso as análises e comparações com as tentativas de
implantação deste sistema político devem ser realizadas com cautela, sendo que
os mesmos não devem ser as únicas bases para se entender o socialismo ou mesmo
o comunismo. Além disso, outras falsas ideias elencadas pela oposição dos
referidos sistemas devem ser desmistificadas: como a de que em uma sociedade
socialista apenas alguns iriam trabalhar para sustentar os demais, ideia falsa
visto que o trabalho associado seria a forma de trabalho no socialismo; a
propriedade privada seria abolida totalmente e o Estado controlaria todos os
bens existentes e os indivíduos não poderiam possuir qualquer tipo de
propriedade, entendimento tendencioso para levar as pessoas a se posicionarem
contra o movimento; que em toda sociedade socialista a fome é um fator
constante, interpretação inventada para fazer nascer o medo em relação ao
socialismo/comunismo. Assim como estas, muitas outras concepções, um tanto
mais, absurdas circulam e podem ser trabalhadas de forma a se pensar os reais
sentidos destes movimentos e levar os estudantes à refletir criticamente sobre
os motivos que fundamentam determinadas construções históricas.
Estes assuntos, ao
serem abordados em sala de aula, podem ainda ser o ponto de partida para se
discutir importantes temas históricos, como a teoria marxista, socialismo,
comunismo, capitalismo e o nazismo. O uso das imagens das redes sociais podem
ser uma forma de se aproximar da realidade dos estudantes, e despertar o
interesse pelos conteúdos propostos, de forma que a História se mostre presente
e atuante em suas realidades.
Referências
Leonardo Carvalho
de Souza é Pedagogo e Mestrando do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar
Sociedade e Desenvolvimento (PPGSeD) da Unespar – Câmpus Campo Mourão.
Lucas Alves da
Silva é graduando do 4º ano do curso de História da Unespar – Câmpus Campo Mourão,
bolsista de Iniciação Científica pelo CNPq.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 5 ed. Campinas: Autores Associados, 2012.
MARTINS, Lígia Marcia. O desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz da psicologia histórico cultural e da pedagogia histórico-crítica. Tese apresentada ao Departamento de Psicologia da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista. Bauru-SP, 2011.
SOUZA, Bertone de Oliveira. Nazismo, Socialismo e as políticas de direita e esquerda na primeira metade do século XX. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, São Leopoldo, vol. 7, n. 14, p. 141-163, dez. 2015.
PRENSKY, Marc. Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. De On the Horizon (NCB University Press), v. 9, n. 5, p. 1-6, out. 2001. Disponível em: http://www.colegiongeracao.com.br/novageracao/2_intencoes/nativos.pdf
TONET, Ivo. Sobre o socialismo. 2 ed. São Paulo: Instituto Lukács, 2012.
Olá a todos/as,
ResponderExcluirMuito legal a proposta de vocês, trabalhei já algumas vezes com o uso de fontes digitais no ensino de história e com certeza temos muito ainda o que explorar. Porém, durante a leitura fiquei pensando se este trabalho parte de um estudo de caso em específico, ou seja, as discussões aqui foram aplicadas? Se sim poderia falar um pouco sobre a recepção dos estudantes e como eles trabalharam estas questões? Fiquei pensando na leitura em como essas questões ficariam para estudantes que compartilham dessas ideias de "Nazismo de Esquerda", por exemplo, os atritos e como como é possível se conduzir isso para se efetivamente se chegar até esse aluno e problematizar com ele essa ideia ao invés de acabar causando um fechamento dele e a construção por ele da imagem de um "professor doutrinador"...
Olá a todos/as,
ResponderExcluirMuito legal a proposta de vocês, trabalhei já algumas vezes com o uso de fontes digitais no ensino de história e com certeza temos muito ainda o que explorar. Porém, durante a leitura fiquei pensando se este trabalho parte de um estudo de caso em específico, ou seja, as discussões aqui foram aplicadas? Se sim poderia falar um pouco sobre a recepção dos estudantes e como eles trabalharam estas questões? Fiquei pensando na leitura em como essas questões ficariam para estudantes que compartilham dessas ideias de "Nazismo de Esquerda", por exemplo, os atritos e como como é possível se conduzir isso para se efetivamente se chegar até esse aluno e problematizar com ele essa ideia ao invés de acabar causando um fechamento dele e a construção por ele da imagem de um "professor doutrinador"...
Assinado: Igor Lemos Moreira
Olá Igor Lemos Moreira!
ExcluirQuanto ao seu primeiro questionamento, nosso texto parte de um trabalho realizado na disciplina de História Contemporânea I, no curso de História da Unespar, Câmpus de Campo Mourão. Na ocasião foi realizado um seminário, em que discutimos o socialismo/comunismo a partir de "memes" das redes sociais e alguns vídeos que circulam em alguns canais do Youtube. A ideia foi desconstruir algumas mensagens que apresentam informações distorcidas ou falsas que circulam nestes meios. O seminário se mostrou bastante profícuo na sua aplicação e recepção pelos demais acadêmicos, tanto pela forma que foi apresentado, com irreverência e humor, quanto pelos debates e reflexões gerados. Ainda, vários aspectos que sua pergunta contempla são pertinentes, por exemplo, quando atenta-se para a questão dos procedimentos necessários para não sermos tidos como “doutrinadores”, especialmente, em tempos do Escola sem Partido, que tem contribuído para instalar um clima de desconfiança e perseguição nas escolas e universidades. Vivemos um período de conservadorismo que traz desafios ao processo de ensino e aprendizagem. Sobre os cuidados pedagógicos que precisamos/podemos ter para romper com essa ideia de que tudo é doutrinação, um deles seria, na relação professor estudante, não direcionar a discussão a quem traz ideias distorcidas ou fragmentadas, mas usá-las como ponto de partida. Outra indicação que Paulo Freire defende, no livro Pedagogia da Autonomia é que podemos sim ter uma posição política enquanto docentes, e o que precisamos é mostrar aos estudantes, com criteriosidade e rigorosidade, os caminhos e motivos que trilhamos para nos posicionar. Outro aspecto que pensamos ser pertinente é a escolha dos materiais, que precisa também ser cautelosa e nos dar base para trabalhar esses temas que têm se tornado polêmicos pelas tentativas de deslegitimar a produção científica que existe sobre eles, como é o caso do nazismo, fascismo, comunismo, etc. Além de respaldos pedagógicos, outros necessários seriam os legislativos, que são apresentados no texto aqui do simpósio, intitulado: “DOUTRINAÇÃO” NAS ESCOLAS E UNIVERSIDADES? DESAFIOS ATUAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA, de Janaína Guimarães da Fonseca e Silva, que está nas conferências, sugerimos a leitura.
Assinado: Lucas Alves da Silva e Leonardo Carvalho de Souza
Bom dia Leonardo e Lucas,
ResponderExcluirAs redes sociais constituem-se numa excelente ferramente para debater qualquer temática. No entanto, é bastante perceptível a bolha que a mesma fomenta, ao dividir os grupos populacionais pelos suas temáticas, ao mesmo tempo, que permite discursos de ódio, frente às opiniões contrárias. Como ensinar para os (as) estudantes a identificarem os mecanismos das "fake news"?
Maicon Roberto Poli de Aguiar.
Olá Maicon Roberto Poli de Aguiar
ExcluirSobre como ensinar para os estudantes meios de identificar os "fake news", pensamos que dois eixos são pertinentes. O primeiro é mostramos fontes que são confiáveis para nos informarmos, como os periódicos, revistas, google acadêmico e mesmo livros que são clássicos, cuidando com quais são as melhores fontes para cada faixa etária. E também reforçando a relevância do conhecimento científico, visto que, como buscamos marcar em nosso texto, compreendemos que seja essa a função da escola: propiciar espaços e meios para a apropriação dos conhecimentos científicos pelos estudantes, esse processo ajuda a descartar as notícias equivocadas que são propagadas. Outro elemento que ajuda-nos com a identificação das "fake news" são os sites especializados, como por exemplo, o E-farsas, que faz trabalhos de desmistificar essas notícias, que muitas das vezes, são propagadas com interesses políticos, econômicos e midiáticos. Um texto do simpósio que dialoga com o nosso está intitulado: FAKE NEWS EM SALA DE AULA: O ENSINO DE HISTÓRIA E A INFORMAÇÃO NO TEMPO PRESENTE, do professor Thiago Reisdorfer, sugerimos a leitura.
Assinado: Leonardo Carvalho de Souza e Lucas Alves da Silva
Boa tarde!
ResponderExcluirInteressante abordar esta temática usando os próprios vídeos e sites que compartilham mais opniões do que conhecimento sistematizado.
Não seria uma boa, aproveitando os últimos escândalos das redes sociais com perfis falsos (ex. Eleição de Trump nos EUA; venda de dados do Facebook; etc) já abordar conceitos da própria internet, tais como: bigdata; bots; fakes, fazenda de likes, etc?
Arnaldo Henrique de Sampaio Santos
Olá Arnaldo Santos
ExcluirRelevante essa possibilidade que você coloca, porque se vamos utilizar materiais da internet como fonte para trabalharmos, faz-se uma potencialidade também explorar conceitos e saberes presentes em nossa fonte. Os exemplos que você apresenta são, sem dúvidas, importantes de serem destacados para quem visa trabalhar com estes conteúdos. Gasparin (2012) atenta-nos para explorar todas as dimensões dos conteúdos como meio de instrumentalizar os estudantes e levá-los a uma compreensão mais total dos temas. Então é uma boa sugestão não só partir dos elementos da internet, mas também explorar conceitos e articulações presentes nas redes, visto que o campo digital tem se tornado um espaço amplo de disputa por poder.
Assinado: Lucas Alves da Silva e Leonardo Carvalho de Souza
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirObrigado pelos esclarecimentos.
ExcluirUma das várias perguntas que fazemos as fontes é sobre sua intencionalidade. Uma forma de aproximar alunos ao ofício e municiá-los de pensamento crítico neste meio de interação.
Grato
Arnaldo Henrique de Sampaio Santos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirParabéns pela ideia e construção do texto Leonardo e Lucas! Em tempos de alta propagação de notícias falsas, o texto de vocês traz importantes apontamentos. Considerando o acesso as redes sociais e as informações expostas nas mesmas, muitas vezes deslocadas de contexto, vocês consideram pertinente uma problematização em sala de aula acerca do próprio uso das redes socais e da defesa de ideias disseminadas nas mesmas? É de se ponderar a crescente defesa de ideias rasas, sem fundamentação teórica, que circulam sobretudo no Facebook.
ResponderExcluirAtt
Gustavo Henrique Kunsler Guimarães
Olá Gustavo,
ExcluirSem dúvida, as redes sociais tem se mostrado um espaço de destaque, tanto ao tratar de socialização, formação de identidades e opiniões, por isso se faz pertinente debater as implicações de seu uso em sala de aula, principalmente para se ressaltar a existência de falsas notícias, conhecidas como "Fake News". Muitos estudantes vão para as salas de aula já munidos de informações históricas oriundas da internet, as quais são, em boa parte das vezes, assimiladas como verdades sem uma prévia verificação ou questionamento, gerando, por vezes, opiniões descabidas e equivocadas sobre alguns assuntos. Desta forma, alertar os estudantes quanto a assimilação das informações disponíveis nos meios digitais é um primeiro passo para que busquem dados com caráter científico e formem suas ideias tendo por base conteúdos historiográficos elaborados com critérios e rigorosidade. Do mesmo modo, defendemos também que a ciência seja reconhecida em sua processualidade e em suas limitações, também questionada, refletida e debatida.
Atenciosamente!
Lucas Alves da Silva e Leonardo Carvalho de Souza
Este comentário foi removido pelo autor.
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