A ICONOGRAFIA NO ENSINO DE
HISTÓRIA: ESTRATÉGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Quando se fala das atividades dos profissionais de História, é bem provável que venha a memória dos tempos de escola aqueles professores falando sobre acontecimentos históricos (fatos) e das inúmeras datas (dias, anos e séculos), numa sucessão não lógica, sem contar o fato de narrar acontecimentos (guerras e vitórias, por exemplo) sem qualquer tipo de meio que possa fazer este processo tradicional já considerado ultrapassado sem esforço de melhoria, ou, cuidado de uma maneira mais adequada.
O perfil deste profissional já não é mais esperado nos ambientes de educação. Não cabe mais fazer um retrocesso na educação para o modelo tradicional aos quais os métodos eram nulos e fadados a exposição oral conteudista; pelo contrário, as inovações profissionais, novos meios, tecnologias, desenvolvimentos e ferramentas em busca da melhoria na qualidade da educação são visados.
Muitas são as ferramentas que atualmente estão disponíveis para que possam ser utilizadas por parte dos docentes de forma geral, facilitando a forma de trabalho que tende a dar um resultado satisfatório para ambas as partes se utilizadas de maneira adequada.
Com o avanço das tecnologias em nossa
sociedade, estas que a todo o momento faz-se renovar e trazer mais comodidade e
facilidades para quem as usa. Para compreendermos esse avanço, relacionado ao
tema em questão, mais especificamente, direcionarmo-nos a imagem, esta que até
pouco tempo atrás era tida através de revista, jornais, panfletos entre outros
meios impressos.
Algum tempo depois, com a chegada de novos
equipamentos até o ambiente escolar (salas de aula), como por exemplo,
aparelhos de televisão, computadores e projetores. Este último equipamento que
ainda nos dias de hoje são muito utilizados, já deixaram de ser aparelhos que se
permite apenas observar imagens e cenas; a projeção em terceira dimensão (3D)
também já se faz presente em poucas instituições de ensino, alavancando cada
vez mais o processo de ensino e aprendizagem em variados níveis.
Segundo Pinto e Turazzi (2012), quando
parece deixar claras as atividades de historiadores e professores de história,
fazendo uma distinção entre estes, de forma a apresentar um ponto incomum:
“O historiador,
como o professor em sala de aula, trabalha com documentos materiais e
imateriais (papéis, imagens, instrumentos, sons, linguagens, cerimônias etc.),
entre outros elementos da natureza e da cultura, a fim de transformá-los em
fontes para a história. Abolindo conceitos ultrapassados sobre os documentos
históricos em geral – e o documento fotográfico em particular -, o professor
renova os métodos de ensino da disciplina “desconstruindo” em sala de aula as
condições de produção, os usos e funções e as práticas e representações que
envolvem os diferentes suportes da memória” (2012, p. 148)
Eis que implicitamente em uma fotografia
contida em um documento, ou ela em si, é de uma carga de representações,
interpretações, temporalidades e objetivos.
De acordo com o Dicionário de Conceitos
Históricos (2009),
“A palavra iconografia define qualquer
imagem registrada e as representações por trás da imagem. Como conceito, abarca
desde desenhos, pinturas e esculturas, até fotografias, cinema, propaganda, outdoors; tanto a imagem fixa quanto a
imagem em movimento” (SILVA, 2009, p. 198)
Portanto, a iconografia pode ser
considerada como um sinônimo ou atribuição dada a essas imagens em seus
diversos tipos; é importante para o processo de interação em sala de aula a
verificação do conhecimento prévio discente, podendo o professor em uma simples
pergunta ou, pedindo para o seu aluno fazer uma leitura de determinada imagem
que queira relacionar com o conteúdo histórico obter uma avaliação e observar o
sentido que foi aplicado a dada iconografia fornecida.
Ainda de acordo com Joly (2012) em sua obra
que exclusivamente fala sobre as imagens em suas formas diversas, desde os seus
limites mínimos a suas possibilidades inimagináveis, de suas funções e
utilizações na trajetória de sua existência até uma visão futurística, de meras
ilustrações a simples preenchimentos, revela-nos que sua propriedade tem, assim
como outras ferramentas, seus pontos fortes, bem como suas fragilidades. A
imagem que segundo a mesma é de classificação de tipos e que também pode ir do
visível ao invisível, referente a sua natureza, temporalidade, a linguagem que
a mesma pode se utilizar para transmitir uma mensagem ou objetivo previamente
definido.
Voltando ao Dicionário, vemos que além da
conceituação de iconografia, a mesma intimamente relaciona-se com a imagem,
logo, dizendo que esta é:
“[...] representação de ideias, sonhos,
medos e crenças de uma época. Logo, são elas próprias fontes históricas e,
sendo assim, material para a análise e a interpretação histórica. Durante muito
tempo, serviram apenas como ilustração, tornando os textos historiográficos
atraentes. Mas com o desenvolvimento da ideia de imagem como documento, essa
percepção foi transformada e a iconografia se tornou importante fonte para o
estudo das mentalidades e das relações sociais” (SILVA, 2009, p. 198)
Já que até este ponto está claro que este
trabalho visa a utilização da imagem, aproveito o espaço para falar do uso da
fotografia no ensino de História, sendo uma ferramenta muito utilizada nos dias
atuais, principalmente de smartphones que permitem o fácil acesso e manuseio,
possibilitando o autor (fotógrafo) que projete na imagem um pouco do seu
conhecimento técnico, bem como a transposição da sua objeção de tiro.
“Os primeiros fotógrafos tiveram de
confrontar desafios científicos dos quais hoje estamos libertos. Ainda assim, a
fotografia não se despediu jamais da ciência, em razão de as duas partilharem
um aspecto essencial – a observação – e prosseguiu em sua história fazendo
novos amigos, como a arquitetura e a arte [...] ler nessa memória portátil, ao
alcance de um bolso ou de uma mochila de crianças que no recreio se orgulham
das imagens dos avós e riem do modelo de calça dos pais [...] Assim, descobrem
“aspectos da sociedade em determinada
época, indumentária, penteado, maquiagem, também a maneira de celebrar os
acontecimentos familiares” (BAURET, 1992, p 59) e, com os elementos
descritivos, reconstituem a vida” (GUIMARÃES, 2012, p. 49)
Ainda há poucos trabalhos que relacionem o
contato de alunos das séries do ensino básico com a utilização da fotografia,
especificamente, neste caso, com a disciplina de História. A possibilidade de
realizar trabalhos interdisciplinares não é descartada, podendo certamente
atribuir um juízo de valores muito maior e muito mais abrangente com outras
disciplinas do saber, tais como a arte, a linguagem, geografia, sociologia e
filosofia, pois a relação entre elas é como elos em uma corrente.
Tirando os pontos positivos, devemos
relacionar também os pontos negativos, ou, prevenções para que a utilização de
imagens na educação não seja proveitosa. É preciso ter cuidado para que haja
ordem, disciplina, cuidados e fundamento na utilização da fotografia, senão,
não passará de uma mera exposição de imagens aleatórias fadadas numa
apresentação corriqueira sem agregar nenhum valor para o processo de construção
de saberes por parte dos alunos.
As contribuições dos professores, e neste
caso específico da disciplina curricular História, tanto em nível fundamental
II, quanto no médio, nota-se em algumas vezes a dificuldade por parte dos
alunos enquanto processo de aprendizagem/compreensão, quanto o do professor em
ensinar e compartilhar o conhecimento necessário, bem como as informações sobre
determinado assunto ou temática como relatam com certa frequência e alguns
deles descritos a seguir.
É notória a diferença na qualidade,
participação, nível de absorção de conteúdo e saberes por parte discente no
sentido positivo. Mais benefícios do que malefícios são observados quanto a
utilização de recurso midiático, em específico, das representações imagéticas.
Os alunos se mostram mais interessados a partir do momento exato em que começam
a assimilar o que está sendo discutido em sala de aula com aquilo que passam a
enxergar e contextualizar de modo particular.
Para alunos do sexto ano do ensino
fundamental II, a possibilidade de poder enxergar sobre aquilo que está sendo
pretendido ministrar demonstra que tal / tais imagens podem dar um sentido
maior e entendimento por parte destes discentes. Por exemplo, um dos primeiros
assuntos a ser abordado da disciplina, é do surgimento das primeiras
civilizações e composições primitivas dos seres humanos, informando sobre os
vestígios que foram deixados nas paredes das cavernas ou grutas as quais
habitavam há muito tempo atrás. Vestígios arqueológicos que são verdadeiras
preciosidades para conhecimento dos nossos pioneiros antepassados.
Seria possível de conduzir in loco várias turmas a estas
localidades que por vezes encontram-se afastadas dos grandes centros urbanos,
ou mesmo em outras cidades e continentes? Provavelmente, a resposta é negativa,
baseada em vários motivos aparentemente óbvios. No entanto, os profissionais da
disciplina histórica não devem medir esforços para proporcionar às mentes em
processo de formação formas de aproximarem-se da realidade dos fatos e
acontecimentos que sem os quais, de fundamental importância para aprimoramento
de práticas humanas.
“Em métodos que integram as questões pedagógicas
e historiográficas, o uso de imagens possibilita a interpretação da história,
em determinados períodos ou épocas, com uma riqueza de informações e detalhes,
sendo, portanto, uma excelente fonte de pesquisa para o ensino de história na
atualidade. As fontes imagéticas podem, também, colaborar para desenvolver o
imaginário popular sobre história, uma vez que, muitas dessas ferramentas
trabalham também o ficcional como recurso para motivar o aluno acostumado com
uma infinidade de imagens e sons do mundo atual” (LITZ, 2009, p. 6)
É preciso inovar, bem como saber inovar. Os
profissionais da educação de forma geral não devem enxergar-se fadados ao
comodismo ou ao estabelecimento de metodologias que já existam para poder
trabalhar com elas; é claro que as que já foram pensadas e que são postas em
práticas merecem ser no mínimo citadas devido sua importância para o setor da
educação, que horas são aplicadas em todas as modalidades, desde o primário,
passando pelo fundamental I e II, médio e superiores.
Em História, especificamente, mais ainda,
quando que em um de seus pilares teóricos refere-se ao estabelecimento de
metodologias que possam agregar valores a educação, independentemente do nível
social, político ou econômico que as classes estão inseridas. Imparcialmente
deve-se atingir o ensino e de maneiras eficientes. Um professor não sabe qual é
o tipo de público que o aguarda, contudo, como bom profissional, deve sempre
estar preparado, munido com seu conhecimento prévio teórico somado a dinâmica
adotada que rapidamente deverá entrar em vigor para então ir de encontro com o
conhecimento prévio aos quais os discentes trazem consigo. Tudo isso faz parte
da descrição dos desafios da prática e do pôr em prática do docente.
Citemos dois exemplos:
1 – Ao entrar em sala
de aula, seguindo o planejamento necessário ao bom funcionamento da disciplina
pautados na elaboração do currículo, de acordo com o que é amplamente discutido
sobre sua necessidade por Ranghetti e Gesser (2009), a temática da aula é para
alunos do sexto ano do Ensino Fundamental II, e estão prestes a lidar com a
chamada Pré-história; certamente que muitas dúvidas surgirão como em todos os
níveis de ensino como já citado anteriormente. O professor inicia a aula
falando sobre a divisão temporal que a história da humanidade foi posta, sendo
esta a primeira e mais fundamental das épocas, pois foi quando o homem consegue
a mais incrível das invenções já tidas até hoje: o fogo.
Até então, nada de extraordinário. Dando
continuidade, é necessário falar que o ser humano passa por processos de
desenvolvimentos (físico e mental), que será determinante para sua
classificação de acordo com a época em que viveu e local em que habitou. Um
mais baixo, outro mais alto; um com o crânio maior, outro com o crânio menor; a
arcada dentária de um é mais alargada e com caninos que mais parecem de animais
selvagens, outros que já são mais parecidos com as nossas características
naturais entre outras tantas particularidades que podem e devem ser
compartilhadas para que os discentes possam compreender as mudanças milenares
em torno dos nossos ancestrais.
Figura 1 – Estágios
da evolução humana
Fonte: Disponível
em: http://bigthink.com/think-tank/10-greatest-ideas-in-the-history-of-science.
Acesso em: 24 nov. 2017.
Todos esses detalhes descritos são
facilmente compartilhados pelo docente pela sua prática e carga de conhecimento
acumulada; no entanto, enquanto a facilidade profissional parece ser o ponto em
questão, é justamente o oposto que também faz com que a busca por novas maneias
de ensinar se torne cada vez mais avançada e esteja em constante manutenção e
desenvolvimento.
O profissional, ao invés de ter apresentado
de maneira uniforme o seu conhecimento, poderia ter utilizado da iconografia em
atividade que pudesse fazer com que seu público fosse estimulado a tentar
descobrir as semelhanças e as diferenças entre os primeiros homens através de
imagens, ou, na ausência de recursos que permitam tal, outra sugestão, seria a
utilização do livro didático que certamente apresenta imagens sobre estes e
também solicitar que os alunos possam trazer de casa em formato de pesquisa ou
“atividade de investigação”, e solicitar para que os mesmos façam pequenos
comentários com a visão deles em relação as etapas da nossa evolução.
Lembrando que para a aprendizagem de parte
dos alunos, verificar como é que os mesmos enxergam as iconografias permitem
uma verificação rápida do professor sobre os conhecimentos prévios e
estabelecer o melhor caminho que poderá traçar para que o funcionamento mais
correto da ferramenta seja efetivado. O objetivo é incentivar a atividade da
pesquisa e investigação, despertar a curiosidade e reflexão sobre os nossos
processos de desenvolvimento e observar que cada “fase” que já se passou nos
deixou um vestígio que pode servir de aprendizado.
Ainda, de acordo com o que Bittencourt
(2008) destaca em sua obra sobre as configurações das “Propostas curriculares
para os diferentes níveis”, fazendo uma breve separação dos ciclos, sobre o
sexto ano aqui escolhido, dentro de sua análise diz que
“[...] as series iniciais, os conceitos são
considerados a base para o conhecimento histórico e busca-se a coerência entre
os objetivos da disciplina e os fundamentos historiográficos e pedagógicos”
(BITTENCOURT, 2008, p. 115).
2- Alguns
profissionais ainda relatam ter algum tipo de dificuldade ou, não ter
conhecimento sobre formas de atividades e ideias que possam estar exercendo em
seu cotidiano em sala de aula com alunos que por muitas das vezes já fadados da
metodologia tradicional que frequentemente são submetidos. Aqui em específico,
apresentarei uma situação e possível sugestão de atividade que poderá ser
desenvolvida em sala de aula, fazendo com que haja participações e mudanças
positivas no andamento das aulas de História para alunos da terceira serie do
Ensino Médio.
O tema da aula é História do Brasil, mais
especificamente sobre o período da contemporaneidade, ou seja, a trajetória
política, econômica e social das últimas décadas. O trabalho do professor é fazer
com que esses alunos tenham a noção mínima sobre os fatos históricos marcantes
que temos conhecimento nos livros didático. Sabe-se que essa não é uma tarefa
tão simples, rápida ou fácil, e que demandará duas, três ou quatro aulas para
que os assuntos possam ser explanados.
Como este período de recorte temporal é na
maioria das vezes de interesses dos alunos, pois desperta a curiosidade e o
raciocínio sobre a trajetória de um leque de assuntos que ainda hoje podem
presenciá-los, como por exemplo e mais fortemente relacionado, a política, com
as sucessões presidenciais, modelos políticos, partidos, características
marcantes, pontos positivos e negativos para a sociedade, entre outros.
A parte sugestiva para facilitar a vida dos
estudos e que consequentemente poderão ajudar outras pessoas que também estejam
interessadas e claro, esteja ligada com a temática deste trabalho, ou seja, as
imagens, apresenta-se na seguinte atividade: “Vídeo comentado”.
Este “Vídeo comentado” é uma sugestão de
atividade de poderá ser solicitada aos alunos e que exigirá a criatividade e
esforço para sua confecção. A tecnologia não poderia ficar de fora, de modo que
depois deste vídeo elaborado, editado, comentado e produzido, chegará a hora de
compartilhá-lo na rede de computadores, ou, na biblioteca da escola (caso
exista), para que outros interessados possam assisti-los e aproveitar ao
máximo.
Esta tarefa exigirá também o trabalho em
equipe, possibilitando a interação e troca de informações tanto entre os
alunos, quanto o professor que ficará a disposição para eventuais consultas
sobre o andamento do trabalho ou possíveis dúvidas que possam surgir.
Os critérios deverão ser apresentados
previamente pelo professor e adaptado aos discentes para que todos fiquem
esclarecidos quanto aos objetivos deste que são: contextualizar os momentos
históricos com imagens (fotografias atuais e da época disponíveis da internet,
desenhos, charges e caricaturas), de acordo com a possibilidade e
disponibilidade; incentivar e aprofundar a pesquisa para os futuros acadêmicos
e proporcionar a possiblidade destes para a ampliação da informação e
diversificação do processo de ensino e aprendizagem.
O “Vídeo comentado” não deixa de ser uma
derivação de um filme “tradicional” como a tanto já conhecemos; no entanto:
“O
filme também é uma via de acesso ao conhecimento da história, uma alternativa
para aprimorar o trabalho do professor em sala de aula. O cinema e o vídeo vêm
ocupando um espaço cada vez maior no cotidiano das crianças e dos adolescentes.
Assistir a um filme é sempre elucidativo e muitas vezes vence o imobilismo e a
visão dirigida de certos assuntos, fazendo com que se abram novos caminhos,
novos espaços, novas visões. Assim, o filme pode despertar no aluno um outro
tipo de relação com o processo de aprendizagem, e pode ser visto como mais uma
forma de ampliar o conhecimento, de instigar a pesquisa e levar a
questionamentos sobre a história”. (LITZ, 2009, p. 26)
Percebe-se um ponto incomum nas duas
sugestões de atividades que é a questão da pesquisa pelo fato de ser
fundamental para a soma de valores que ajudam a alavancar a história de forma
geral e evitar também que caiamos em erro ao nos ater somente a falar do ensino
de história e achar que ele pode ser construído ou pensado de maneira isolada
da pesquisa, afinal, o que seria de toda a produção que se tem atualmente sem
antes ter sido buscada? Ainda que no nível mais básico dos estudos, em hipótese
alguma deve ser descartado;
“transformar a sala de aula em lugar de
pesquisa histórica exige algumas considerações. A qualidade de do
encaminhamento proposto é atribuir ao ensino o sentido de iniciação à pesquisa”
(NIKITIUK, 2009, p. 44).
Tomaria as palavras das considerações
finais da obra de Joly (2012), que em um apanhado geral indo desde os
primórdios até as situações mais avançadas da nossa atualidade, concentremo-nos
quando a mesma afirma que
“de qualquer modo, interessar-se pela
imagem é também interessar-se por toda a nossa história, tanto pelas nossas
mitologias quanto pelos nossos diversos tipos de representações” (JOLLY, 2012,
p. 136).
ReferênciaS
Especialista em
Metodologia de Ensino de História pela Uniasselvi. E-mail: rodolpho_luiz_rl@hotmail.com
BITTENCOURT, Circe Maria F. O ensino de
História: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
GUIMARÃES, Marcella Lopes. Capítulos de
História: o trabalho com fontes. Curitiba: Aymará Educação, 2012.
JOLY, Martine. Introdução à análise da
imagem. 14. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
LITZ, Valesca Giordano. O uso da imagem no
ensino de história. 2009. 43f. Caderno Temático do Programa de Desenvolvimento
Educacional do Estado do Paraná – PDE – Universidade Federal do Paraná,
Curitiba, 2009.
NIKITIUK, Sônia L. Repensando o ensino de
história. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
PINTO, Júlio Pimentel; TURAZZI, Maria Inez.
Ensino de história: diálogos com a literatura e a fotografia. 1. ed. São Paulo,
SP: Moderna, 2012.
RANGHETTI, Diva Spezia; GESSER, Verônica.
Estruturas Curriculares – Inter e Transdisciplinares. Centro Universitário
Leonardo da Vinci – Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2009.
SILVA, Kalina Vanderlei. Dicionário de
conceitos históricos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2009.
Olá! Concordo que é muito importante utilizar imagens no ensino.
ResponderExcluirMas como você citou no texto, "A palavra iconografia define qualquer imagem registrada e as representações por trás da imagem". Então, como você poderia, no exemplo 1, ajudar os alunos a perceber as representações por trás dessas imagens? Que perguntas específicas poderiam ser feitas além das diferenças entre os indivíduos?
Monaquelly Carmo de Jesus